Módulo "Os 10 Mandamentos" - Parte VI (27/07)







SEXTO MANDAMENTO ‘Não pecar contra a castidade’
“Não cometerás adultério” (Ex 20,14; Dt 5,17)
“Ouvistes o que foi dito: “Não cometerás adultério” (Ex 20,14). Eu, porém, vos digo: todo aquele que olha para uma mulher com desejo malicioso já cometeu adultério com ela em seu coração” (Mt 5,27-28).

“Deus é amor e vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor. Criando-a à sua imagem... Deus inscreve na humanidade do homem e da mulher a vocação, e, assim, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão”. (CIC §2356)

Ao criar o ser humano homem e mulher, Deus dá a dignidade pessoal de uma maneira igual a um e a outro. Cada um, homem e mulher, deve chegar a reconhecer e aceitar sua identidade sexual.

Todo batizado é chamado a levar uma vida casta, cada um segundo seu estado de vida próprio. (CIC §2394)
Esta significa a integração da sexualidade na pessoa. Inclui a aprendizagem do domínio pessoal, a oração, a mortificação, e vivência dos Sacramentos. (CIC §2337).
A alternativa é clara: ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz. (CIC §2339).

A Igreja ensina que: “Entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais” (CIC §2396).

O sexo só pode ser vivido pelos casais após receberem o Sacramento do matrimônio. Qualquer uso do sexo fora do casamento celebrado na igreja, é falta grave contra este Mandamento. O prazer sexual é moralmente desordenado quando é buscado por si mesmo, isolado das finalidades de procriação e de união.

A aliança que os esposos contraíram livremente implica um amor fiel. Impõe-lhes a obrigação de guardar seu casamento indissolúvel. (CIC §2397).

A fecundidade é um bem, um dom, um fim do casamento. Dando a vida, os esposos participam da paternidade de Deus. (CIC §2398).

O adultério e o divórcio, a poligamia e a união são ofensas graves à dignidade do casamento. (CIC §2400).

“O homem deixa seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, e eles se tornam uma só carne”. (Gn 2,24)
“De modo que eles já não dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe” (MT 19,6)

Sexualidade, linguagem do amor
O amor conjugal refere-se a algo já preestabelecido, pois fundamentalmente o homem está destinado à mulher e a mulher ao homem. São seres que se completam. A sexualidade é a inscrição, na própria carne e em todo ser, de que os indivíduos não foram feitos para viverem isolados. É a expressão da linguagem de amor mútuo, por isso mesmo não pode ser considerada simplesmente um instinto fisiológico.
A pessoa humana se realiza no relacionamento responsável e de amor. Por ser um modo de aproximação do outro, ela pode ajudar a promover o desenvolvimento da personalidade ou bloqueá-lo.
A felicidade é um objeto constantemente buscado pelo homem. Não importa o que faça, todas as suas ações estão destinadas ao encontro da felicidade. Para que isso se realize de fato, o homem precisa enfrentar o desafio de educar a sua própria sexualidade, encontrar um modo de domínio sobre ela.
A plenitude pessoal alcançada pela sexualidade só pode acontecer na vida matrimonial, pois a sexualidade é a expressão do nosso modo de amar. Por ser algo de tão grande valor e dignidade, a sua desintegração (a sexualidade quando não é uma resposta ao chamado de Deus, voltada para a prostituição, estupro, pedofilia) pode ser destruidora.(PE. Mario Marcelo Coelho SCJ – Livro Sexualidade – o que os jovens sabem e pensam)

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