Módulo "Os 10 Mandamentos" - Parte II (25/03)

SEGUNDO MANDAMENTO
“Não pronunciarás em vão o nome do Senhor Teu Deus.” (Ex 20,7; Deut 5,11)

O nome do Senhor é Santo
O dom do nome pertence à ordem da confiança e da intimidade. “O nome do Senhor é Santo.” Eis porque o homem não pode abusar dele. Deve guardá-lo na memória num silêncio de adoração. Não fará uso dele a não ser para bendizê-lo, louvá-lo e glorificá-lo. (CIC §2143)
O segundo mandamento proíbe o abuso do nome de Deus, isto é, todo uso inconveniente do nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e de todos os Santos.
As promessas feitas a outrem em nome de Deus empenham a honra, a fidelidade, a veracidade e a autoridades divinas. Devem, pois, em justiça, ser respeitadas. Ser-lhes infiel é abusar do nome de Deus e de certo modo, fazer de Deus um mentiroso. (CIC §2146 – §2147)

É Bom fazer promessas? (Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS” - D. Estevão Bettencourt, osb.Nº 262 – Pág. 202.)
Há pessoas que, depois de receber o dom de Deus, se vêem embaraçadas para cumprir as suas promessas, porque não têm condições de saúde, de tempo ou de bens materiais para executar o que prometeram.- Antes do mais, afastem a hipótese, às vezes comunicada por religiões não cristãs, de que, se não “pagarem as suas obrigações”, estarão sujeitos a graves desgraças; na verdade, Deus não é vingativo nem é policial que pune contravenções, mas é Pai..., de tal modo que pensar em Deus deve despertar no cristão sentimentos de paz, confiança e alegria. Isto, porém, não quer dizer que o cristão despreocupadamente deixe de cumprir as suas promessas. Quem não as pode executar, procure um sacerdote e peça-lhe que troque a “matéria” da promessa.
A propósito convém lembrar que, se alguém quer fazer uma promessa, evite propor certas práticas que são um tanto irracionais (como ocorre na peça “O pagador de promessas”); procure, ao contrário, prometer práticas não somente razoáveis, mas também úteis à santificação do próprio sujeito ou ao bem do próximo.
Por isto é de sugerir que os cristãos reconsiderem tal costume, que de resto parece mais fundado numa concepção como se Deus fosse o Grande Banqueiro- cuja benevolência é preciso cativar- do que na autêntica visão que o Cristianismo tem de Deus. Este é Pai, Aquele que nos amou primeiro, antes mesmo que O pudéssemos amar (cf. 1Jo 4,19.9s; Rm 5,7s); por conseguinte, somos seus filhos, certos de que o amor do Pai é irreversível ou não volta atrás, cientes também de que, antes que Lhe peçamos alguma coisa, Ele já decretou dar-nos tudo o que seja condizente com o nosso verdadeiro bem; diz São Paulo: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, mas O entregou por todos nós, como não nos terá dado tudo com Ele?” (Rm 8,32).

O nome do Senhor pronunciado em vão
O segundo mandamento proíbe o juramento falso. Fazer juramento ou jurar é invocar a Deus como testemunha do que se afirma. É invocar a veracidade divina como garantia da nossa própria veracidade. O juramento empenha o nome do Senhor. “É ao Senhor teu Deus que temerás, a Ele servirás e pelo seu nome jurarás”. (Deut 6,13). (CIC §2150)
Quando é verídico e legítimo, o juramento põe à luz a relação da palavra humana com a verdade de Deus. O juramento falso invoca Deus para ser testemunha de uma mentira. (CIC §2151)
A santidade do nome divino exige que não se recorra à ele para coisas fúteis. (CIC §2155)

Santificado seja o Vosso Nome
O termo “santificar” deve ser entendido aqui não primeiramente em seu sentido causativo (só Deus santifica, torna santo), mas sobretudo num sentido estimativo: reconhecer como santo, tratar de maneira santa. É assim que, na adoração, esta invocação é as vezes compreendida com um louvor e uma ação de graças. (CIC §2807)

O nome cristão
O cristão começa seu dia, suas orações, e suas ações com o sinal-da-cruz, “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém”. O batizado dedica a jornada à gloria de Deus e invoca a graça do Salvador, que lhe possibilita agir no Espírito como filho do Pai. O sinal-da-cruz nos fortifica nas tentações e nas dificuldades. (CIC §2157)
O Sinal da Cruz é riquíssimo em significado. Por Ele expressamos, anunciamos três verdades ou dogmas fundamentais da nossa religião: o Dogma da Santíssima Trindade, da Encarnação e da Morte de Jesus Cristo.
PERSIGNAÇÃO - Nós cristãos temos este belo costume de persignar-se, ato ou efeito de benzer-se, fazendo três cruzes com o dedo polegar da mão direita, uma na testa outra na boca e outra no peito. O momento em que geralmente fazemos o persignar-se é na liturgia da palavra. (Fonte: Livro Os Sacramentos – Prof. Filipe Aquino – Ed. Cleofas)

MILAGRES
Deus pode agir como quer, e muitas vezes realiza curas e milagres que a ciência não pode explicar. Para proclamar alguém Beato, a Igreja exige um milagre desta pessoa, comprovado pela ciência; e dois, para declará-lo Santo. (Ed. Cleofas)

TEXTOS PARA REFLEXÃO:
O primeiro milagre de Jesus: João 2,1-11
“Jorge Borges” – Livro “Por suas chagas” – Neil Velez – Ed. Canção Nova
“Nome do Senhor”: Romanos 10,13; Filipenses 2,9-11
“Obras do Senhor”: João 14,12-14.

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